O Spyro Gyra é um grupo de Fusion que surgiu nos Estados Unidos em meados da década de 70, que atingiu sucesso comercial e gravou uma grande quantidade de discos. Seu som é influenciado pelo Smooth Jazz, R&B, Funk e Pop.
Os amigos Jay Beckenstein e Jeremy Wall se reencontraram após terminarem o curso universitário na cidade de origem de ambos: Buffalo. Como os dois trilharam o caminho da música, resolveram se juntar para jams na noite da cidade. Os temas giravam em torno do R&B, Pop e Jazz. Incorporaram outros músicos, acrescentaram uma sonoridade esotérica e formaram o Spyro Gyra. O nome foi ideia de Beckenstein que havia feito faculdade de biologia - spirogyro é um tipo de alga verde (lembra da música do Jorge Ben? "É um bichinho bonito, verdinho, que dá na água...").
Vários integrantes passaram pelo grupo, músicos de Funk, Disco, Jazz, Pop, R&B, etc., e levaram consigo toda essa variedade sonora transformando o Spyro Gyra num grupo original de influências diversas.
Apesar de já terem conquistado o respeito no meio musical com o lançamento do primeiro disco, faltava o sucesso, e ele veio com uma forte divulgação da gravadora (agora a forte MCA) e com o lançamento do álbum "Morning Dance". Assim conquistaram os EUA e a Europa.
Morning Dance (1979)
AUDIÇÃO COMENTADA
Meus destaques em vermelho
01 - Morning Dance
Violão, percussão, xilofone. Um tema latino capitaneado pela bela melodia do sax alto.
02 - Jubilee
Guitarra e baixo cheios de groove. Metais em profusão e sax alto a toda. Solos de sintetizador, sax alto, guitarra e baixo. Uma grande e prazerosa viagem!
03 - Rasul
Um delicado tema solado em sax soprano e depois pelo tenor. Intervenções de uma inusitada trompa.
04 - Song For Lorraine
Um fusion típico à lá Weather Report. Ritmo quebrado e complexo - walking bass!
05 - Starburst
Teclado com timbre "strings". Guitarra sincopada e sax alto esmerilhando. Os teclados assumem vários timbres no decorrer da música. No meio, temos uma cadenciada para depois retomar com tudo na percussão!
06 - Heliopolis
Ritmo mais convencional, de pegada mais leve. Longo solo de teclado. Trabalho econômico na percussão. Boa, mas inferior às demais.
07 - It Doesn't Metter
Pela primeira vez vozes no arranjo. Destaque para a guitarra. Belo encadeamento de acordes da harmonia.
08 - Little Linda
A percussão já anuncia que a coisa vai pegar fogo. O sax mostra um agradável tema. O teclado com timbre de piano também marca boa presença abrindo para o solo do xilofone. Quase um sambinha.
09 - End Of Romanticism
Os metais abrem com peso e o teclado sola na sequência em andamento acelerado. Após nova intervenção dos metais, o andamento desacelera e a harmonia destaca primeiro a trompa e depois a guitarra que apresenta um belo solo.
Texto: Rodrigo Nogueira
Fonte histórica: Wikipedia
Fonte histórica: Wikipedia
Disco gostoso de ouvir, música agradável, instrumentos bem definidos e variados com elementos latinos, solos estimulantes e uma batida dançante e descontraída... Quando eu encontrar em vinil por aí comprarei sem dúvida... Valew Tiozão!!!
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